segunda-feira, 30 de abril de 2018

"Pode parecer absurdo, mas muita gente tem muito mais medo de viver uma história limpa, fluida e leve a ter uma história truncada, sombria, instável. Muita gente passa a vida tentando "consertar" alguém. E deixa de ser feliz tentando ser útil."

[Marla de Queiroz]

domingo, 29 de abril de 2018

"Cada um de nós precisa (mas ninguém nos explica isso) escrever o roteiro de sua existência dando-lhe sentido nos espaços brancos e nas entrelinhas das fatalidades e dos acasos (nos quais eu não acredito). Cúmplices de nós mesmos nesse solitário brinquedo de existir, alternamos trabalho duro com euforia cintilante, desejo de se ocultar atrás de fantasias e o ímpeto de arrancar as máscaras e finalmente ser”.

- Lya Luft in O Tempo é um Rio que Corre




sábado, 28 de abril de 2018

"Eu podia ser o que quisesse nesta vida mas eu queria ser dele"
- Rupi Kaur em "O que o sol faz com as flores"

sexta-feira, 27 de abril de 2018

"Rir nos torna invencíveis. Não como aqueles que ganham sempre, 
mas como aqueles que não desistem".

- Frida Kahlo 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

"Não venci todas as vezes que lutei,
mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!"
- Cecília Meirelles

quarta-feira, 25 de abril de 2018

"Substitua 'DESCULPA' por 'OBRIGADO.
Substitua: Desculpa pelo atraso por Obrigado por me esperar!
Substitua: Desculpa pelo meu jeito por Obrigado por me amar como eu sou!
Isso não muda apenas o seu jeito de pensar. Muda também os seus relacionamentos.
As pessoas passam a perceber a sua gratidão em vez da sua negatividade".

- Academia da Mente/ Psicóloga Gisele Gadotti

terça-feira, 24 de abril de 2018

"Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas".
- Marla de Queiroz

segunda-feira, 23 de abril de 2018

domingo, 22 de abril de 2018

"A partir do momento em que soube que minha doença era incurável, minha vida foi transformada radicalmente. Morrer é agora uma parte íntima e integral do meu viver. É minha companhia de todos os dias. Eu precisava aceitar essa presença e reconhecer que a morte não precisava me roubar do meu propósito, que eu ainda podia ser motivada e transformada pela maneira como me dedico a esta experiência. Mesmo as grandes feridas da minha vida podiam ser curadas antes de eu morrer.
[...] Eu poderia perdoar o que não havia sido perdoado; refazer relacionamentos que tinham sido negligenciados; publicar a poesia que  escondera em arquivos secretos no meu computador [...] e substituir os arrependimentos da minha vida por gratidão pelo que realizei ao longo do caminho. Eu poderia morrer curada, viver curada e sair transformada ou sobreviver transformada. O resultado final está nas mãos de Deus, mas isso é de minha total responsabilidade".

- Sophie Sabbage em "O que o câncer me ensinou"(p. 93).


"Não, não somos obrigados a aguentar tudo, paciência tem limites 
e a vida é pra ser vivida e não suportada".

- Silvia Marques 

sábado, 21 de abril de 2018

"Nem sempre persistir é a melhor escolha.
Às vezes é mesmo necessário desistir
Dos relacionamentos amorosos que te aprisionam
Das amizades que nada de bom te acrescentam
De projetos que perderam o sentido ...
Não se sinta mal por abandonar tudo que te destrói".

- Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente

sexta-feira, 20 de abril de 2018

"A vida não é uma jornada que começa agora e termina lá na frente.
Ao contrário, vai começando, finalizando, recomeçando, terminando ... inúmeras vezes, mais do que ousamos suportar; mas uma hora você descobrirá que o que faz cada um ter uma boa vida é saber tirar de letra essas viradas de página que acontecem de forma planejada ou não - na maioria das vezes sem pedir licença, chegando e nos desorientando por algum tempo, mas depois permitindo que a gente descubra que tem recursos que nem sabia que existiam, e que a tribulação foi o gatilho para nos conhecermos melhor ..."

- Fabíola Simões 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

quarta-feira, 18 de abril de 2018

"A morte não é o medo que temos; nosso maior medo é assumir o risco de estar vivo - o risco de estar vivo e expressar o que somos na realidade. Simplesmente sermos nós mesmos é o maior medo dos seres humanos. Aprendemos a viver nossa vida tentando satisfazer as exigências de outras pessoas. Aprendemos a viver pelos pontos de vista de outra pessoa, por causa do medo de não sermos aceitos e de não sermos bons o suficiente para outras pessoas. 
[...] Criamos uma imagem de como devemos ser para sermos aceitos por todos. Especialmente tentamos agradar aos que nos amam, como mamãe e papai, irmãos e irmãs maiores, os sacerdotes e os professores. Tentando ser bons para eles, criamos uma imagem de perfeição, mas não nos encaixamos nessa imagem.Criamos essa imagem, mas essa imagem não é real.Nunca iremos ser perfeitos sob esse ponto de vista. Nunca!
Não sendo perfeitos, rejeitamos a nós mesmos. E o nível de auto-rejeição depende de quão efetivos foram os adultos ao quebrar nossa integridade. Depois da domesticação, não se trata mais de sermos bons o suficiente para outras pessoas. Não podemos perdoar a nós mesmos por não sermos o que desejamos ser, ou melhor, o que acreditamos que desejamos ser. Não podemos perdoar a nós mesmos por não sermos perfeitos".

- Do livro "Os quatro compromissos: o livro da filosofia tolteca", de Don Miguel Ruiz 


terça-feira, 17 de abril de 2018

"O passado pode doer, mas você pode fugir dele ou aprender com ele".
- O Rei Leão (1994) 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

"Sentir-se insuficiente para alguém que se ama é angustiante. Certificar-se é devastador, embora não irrecuperável. Com a infidelidade conjugal, o parceiro 'anterior' é perdido, mas partes dele continuam presentes. A identidade de esposo fiel se vai, mas nem tudo é perdido, visto que a infidelidade não apaga o que foi vivenciado, nem as boas nem as más experiências".

(Figueiredo e Souza em "As perdas ambíguas e a infidelidade conjugal" - no livro "O resgate da empatia").


domingo, 15 de abril de 2018

"É como dizem: há males que vem para o bem. 
E no futuro você será grato exatamente por isso.
A vida sabe bem o que faz". - Daniel Duarte - "Siga os balões"  

sábado, 14 de abril de 2018

"O ser humano é consciente de si próprio, de sua finitude e das despedidas definitivas daqueles que o cercam. Quando alguém morre, aquele que fica caminha por uma estrada solitária; não raramente, procurando aquele que foi embora durante parte dessa jornada. A tarefa é ressignificar a história com o ser querido que se foi e redesenhar um espaço para que ele permaneça presente, mesmo que fisicamente ausente.
[...] A canção estende seus braços e nos ampara, cobre-nos e conforta-nos. Não cobra resposta. [...]
Cantar canções possibilita a comunicação, bem como a continência para a elaboração de sentimentos relacionados ao processo único de cada um. Letras de canções são formas de comunicação verbal melódica. Quando o enlutado não encontra ressonância ou aceitação para dividir sua perda, compartilhar uma canção pode reduzir a sensação de isolamento".

- Cristiane Ferraz Prade em "A arte como forma de expressão de lutos não sancionados" (no livro "O resgate da empatia").


sexta-feira, 13 de abril de 2018

"Os problemas da vida tem o dom de despertar talentos que, sem eles, continuariam adormecidos".

quinta-feira, 12 de abril de 2018

"Quanto maior o ego, maior a insegurança da pessoa.
Gente bem resolvida é humilde, sabe que não precisa provar nada pra ninguém.
E não precisa de holofotes artificiais, porque já brilha naturalmente".

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Quando se perde um pet ...

Meu querido humano, vejo que você está chorando, pois chegou meu momento de partir. Não chore, por favor. Quero explicar a você algumas coisas.
Está triste porque fui embora, mas eu estou feliz por ter te conhecido.
Quantos cães como eu morrem diariamente sem ter conhecido alguém especial como você?
Eu sei que te entristece a minha partida, mas eu tinha que ir agora.
Quero te pedir que não se culpe por nada. Eu te ouvi soluçar que deveria ter feito algo mais por mim. Não diga isso, fez muito por mim! Sem você não teria conhecido nada da beleza que carrego comigo hoje.
Você deve saber que nós, animais, vivemos o presente intensamente e somos muito sábios: desfrutamos de cada pequena coisa de cada dia, e esquecemos o passado ruim rapidamente. Nossas vidas começam quando conhecemos o amor, o mesmo amor que você me deu, meu anjo sem asas e duas pernas.
Saiba que mesmo se você encontrar um animal que está gravemente ferido, e que só lhe resta apenas um pouquinho de tempo neste mundo, você presta um enorme serviço ao acompanhá-lo em sua transição final.
Nenhum de nós gosta de estar só, menos ainda quando percebemos que é hora de partir.
Talvez para você não seja tão importante, que um de vocês esteja ao nosso lado nos acariciando e segurando a nossa pata, nos ajuda a ir em paz.
Não chores mais, por favor. Eu vou feliz. Tenho na lembrança o nome que você me deu, o calor da sua casa que neste tempo se tornou minha. Eu levo o som de sua voz falando para mim, mesmo não entendendo sempre o que me dizia.
Eu carrego em meu coração cada caricia que você me deu. 
Tudo o que você fez foi muito valioso para mim e eu agradeço infinitamente, não sei como dizer a você, porque eu não falo sua língua, mas certamente em meus olhos pôde ver a minha gratidão.
Eu só vou pedir dois favores. Lave o rosto e começa a sorrir.
Lembre-se que bom que vivemos juntos estes momentos, lembre-se das palhaçadas que fazia para te alegrar.
Reviva como eu todo o bem que compartilhamos neste tempo.
E não diga que não adotará outro animal, porque você tem sofrido muito com a minha partida. Sem você eu não viveria as belezas que vivi.
Por favor, não faça isso! Há muitos como eu esperando por alguém como você.
Dê-lhes o que você me deu, por favor, eles precisam assim como eu precisei de ti.
Não guarde o amor que tens para dar, por medo de sofrer.
Siga o meu conselho, valorize o bem que compartilha com cada um de nós, reconhecendo que você é um anjo para nós os animais, e que sem pessoas como você a nossa vida seria mais difícil do que às vezes é.
Siga a sua nobre tarefa, agora cabe a mim ser o seu anjo.
Eu vou acompanhar você no seu caminho e te ajudarei a ajudar os outros como eu.
Eu vou falar com outros animais que estão aqui comigo, vou lhes contar tudo o que você tem feito por mim e eu vou apontar e dizer com orgulho: "Essa é a minha família".
Hoje à noite, quando você olhar para o céu e ver uma estrela piscando quero que você saiba que sou eu piscando um olho; avisando a você que cheguei bem e dizendo-lhe "obrigado pelo amor que você me deu".
Eu me despeço agora não dizendo "adeus", mas "até logo".
Há um céu especial para pessoas como você, o céu para onde nós vamos e a vida nos recompensa tornando a nos encontrar lá.
Eu estarei te esperando!

-Dicas e Pets


terça-feira, 10 de abril de 2018

segunda-feira, 9 de abril de 2018

domingo, 8 de abril de 2018

"O tempo decide quem você conhece ao longo da sua vida;
O coração decide quem você quer na sua vida;
As atitudes decidem quem irá permanecer na sua vida". 

sábado, 7 de abril de 2018

"Aprendi com a minha mãe o contrário do que os pais costumam ensinar aos filhos: a apostar no amor em detrimento de qualquer coisa. Não qualquer amor, mas o amor mais difícil, e o mais raro. O amor pela diferença. Não confundir com deficiência. Ele, só ele, salva".

- Gregório Duvivier   

quinta-feira, 5 de abril de 2018

"Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo.
Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim; que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.
Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.
Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida.

Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.

Eu me desnudo diante de seus olhos, por isso eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.
Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros.
Aprendendo através, e somente através, do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.

Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço.

Me respeito e me aprovo.

Eu honro a Divindade em mim e em você... Somos livres."

(Essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. Ela trata de perdão, carinho, desapego e libertação).


quarta-feira, 4 de abril de 2018

"Deixe que te julguem. Nenhum deles saberá dos teus medos.
Nenhuma história contada revelará com exatidão a verdadeira essência dos fatos que norteiam as tuas escolhas.
Dos caminhos que te levam, ninguém em nenhum lugar desse mundo, terá sentido com tanta força as tuas dores a ponto de compreender a direção dos teus passos.
Lembre-se que gente feliz não tem tempo pra se preocupar com a vida dos outros.
E gente decidida, como você, sequer tem disposição para deixar-se abater com certos comentários.
Por isso, deixe que falem.
Como quiserem, da forma que quiserem.
Só siga o que te trouxer luz".

- Edgard Abbehusen  

terça-feira, 3 de abril de 2018

TÊNIS X FRESCOBOL

"Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:

Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: “Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?”. Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: “Eu te amo, eu te amo…”. Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, ‘eu te amo’ não quer dizer mais nada”. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá…
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:

Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: “Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo”. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: “Tens razão, minha querida”. A situação está salva e o ódio vai aumentando.

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor… Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…"

- Rubem Alves



segunda-feira, 2 de abril de 2018

domingo, 1 de abril de 2018



"Se não temos fé em nós mesmos, então não podemos ter fé em mais ninguém.
Se não acreditarmos que podemos fazer alguma coisa, nunca vamos chegar lá".

"E a gente vai vivendo e aprendendo que o que temos de mais precioso não é o que nossas mãos alcançam, mas o que o nosso coração abraça...